terça-feira, 24 de maio de 2011

Novo Museu para São Paulo | Museu Judaico

Reportagem da Folha de São Paulo

Foi lançada neste domingo a pedra fundamental do Museu Judaico de São Paulo, na sinagoga Beth-El, localizada na região central da capital paulista.

Museu Judaico terá diário escrito na 2ª Guerra

Edson Silva-6.nov.10/Folhapress
Porão da sinagoga Beth-El, que fica na esquina das ruas Martinho Prado com Avanhandava, no centro de São Paulo
Porão da sinagoga Beth-El, que fica na esquina das ruas Martinho Prado com Avanhandava, no centro de São Paulo

O objetivo do museu é preservar a memória judaica por meio da guarda, conservação e exposição de objetos e obras de arte que fazem parte da história dos judeus desde sua chegada ao Brasil.

"Temos vivendo em São Paulo milhões de brasileiros representantes de comunidades de todo canto do mundo. A comunidade judaica tem uma expressiva participação na consolidação e construção da nossa história", afirmou o prefeito Gilberto Kassab (PSD), que participou do evento.

O acervo do museu contará com cerca de 1.500 obras de arte, entre utensílios domésticos, objetos de decoração e artigos religiosos usados por imigrantes judeus da Polônia, Rússia e Turquia, entre outros países, nos séculos 18 e 19.

A instituição divulgará as principais tradições judaicas, além de contar, por meio de cenografia, a história da imigração dos judeus para São Paulo e a situação de convivência e tolerância que o Brasil propiciou a todos. O museu também abrirá espaço para exposições de artistas plásticos que abordam essa temática.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Anunciado novo curador para a Bienal

Segundo o Estado de São Paulo de hoje, o Venezuelano Luis Pérez-Oramas será o novo curador da 30a Bienal de São Paulo. O título do projeto é "O Retorno das Poéticas".

Oramas já realizou na Bienal duas exposições de relevo: a mostra do pintor venezuelano Armando Reverón em 1998 e amostra Alfabeto enfurecido (com obras da artista suíço-brasileira Mira Schendel e do argentino León Ferrari), exibida na fundação Iberê Camargo.

O projeto visa potecializar a relação entre o local e o internacional, e a escolha de um estrangeiro para essa empreitada "vai ao encontro da política de internacionalização engendrada pela atual direção da Fundação Bienal de São Paulo."

O curador indica quatro "zonas" importantes de seu projeto, como a questão da memória; o tema de "como as poéticas alternam formas conhecidas"; as derivas na arte contemporânea; e as "vozes" - das obras e do público de arte.

O projeto está orçado em 25 milhões de reais.